domingo, 28 de abril de 2013


Eu
escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta
própria e auto risco. Eu não faço literatura: eu apenas vivo ao correr do
tempo. O resultado fatal de eu viver é o ato de escrever. Há tantos anos
me perdi de vista que hesito em procurar me encontrar. Estou com medo
de começar. Existir me dá às vezes tal taquicardia. Eu tenho tanto medo de
ser eu. Sou tão perigoso. Me deram um nome e me alienaram de mim.


in UM SOPRO DE VIDA

Clarice Lispector


Bom Dia, Pessoal esses dias não postei muita coisa né, então agora vou recompensar, vamos acordar escutando um pouco de música, O que Acham ?!


Ana Paula valadão - O Amor do nosso Deus